DESCRIÇÃO DA FRONTEIRA BRASIL-COLÔMBIA
(1) - A linha divisória entre o Brasil e a República da Colômbia começa na intersecção do talvegue
do Rio Solimões ou Amazonas com o paralelo da boca do Igarapé Santo Antônio (defronte às localidades de Letícia e Tabatinga), e segue, para Leste,
ajustada a esse paralelo, até a dita boca.
(2) - Continua pelo leito desse igarapé (que corre entre as localidades de Letícia e Tabatinga) até a sua cabeceira.
(3) - Da cabeceira do Igarapé Santo Antônio, o limite segue por uma grande linha geodésica (mais de 300 quilômetros), Tabatinga-Apapóris,
na direção da boca do Apapóris (no Rio Japurá), até o ponto de sua interseção com o talvegue do Rio Japurá ou Caquetá
(Cruzando neste trecho o Igarapé Belém, o Rio Içá e o rios Purui e Ayo).
(4) - Do ponto de intersecção da linha geodésica Tabatinga-Apapóris com o talvegue do Rio Japurá, a linha
divisória sobe por esse talvegue até à boca do Rio Apapóris, em frente à Vila Bittencourt, situada em
território brasileiro.
(5) - Da boca do Apapóris, prossegue pelo talvegue desse rio até a foz do Taraíra, afluente de sua margem esquerda.
(6) - Da desembocadura do Rio Taraíra continua, águas acima, pela mediana desse rio, até a sua cabeceira principal.
(7) - Da cabeceira principal do Taraíra, segue em direção Norte, pelo meridiano dessa cabeceira (cruzando o rio Tiquié),
até encontrar a linha de meia distância entre as margens do Rio Papuri, junto à localidade de Melo Franco,
situada em território brasileiro (na margem direita desse rio).
(8) - Da intersecção do meridiano da cabeceira do Rio Taraíra com o Rio Papurí, continua, águas abaixo, pela mediana
deste último rio, até a sua confluência com o Uaupés, próximo à localidade de Iauaretê, situada em território brasileiro
(um pouco a jusante, na margem esquerda desse rio).
(9) - Da desembocadura do Papuri, sobe pela linha de meia distância entre as margens do Rio Uaupés, até a foz do
Querari, que lhe entra pela margem esquerda.
(10) - Dessa confluência, prossegue, em direção Norte, pelo meridiano da foz do Querari, até encontrar o Rio Içana.
(11) - Pela mediana do Rio Içana, águas abaixo, até a sua intersecção com o paralelo da boca do Rio Pégua.
(12) - Ajustada a êsse paralelo, segue para Leste até a sua intersecção com a linha de meia distância entre as margens do Cuiari.
(13) - Dessa intersecção, sobe a linha divisória pela mediana do Rio Cuiari até o seu encontro com a mediana do rio Ianá.
(14) - Dessa confluência, continua, águas acima, pela linha de meia distância entre as margens do Rio Ianá, até a foz do
Igarapé Major Pimentel (braço mais oriental dos dois formadores do Ianá) e, pelo curso desse igarapé, até o marco situado
entre as nascentes do mesmo igarapé e as do seu contravertente, o Rio Memachi.
(15) - A partir desse marco, continua pelo divisor de águas entre as bacias do Rio Negro e seu afluente Xié, passando pelo
Cerro Caparro e entre as nascentes do Rio Tomo e do Igarapé Jeju (este afluente do Xié), até alcançar o marco da cabeceira do Rio Macacuni,
cujo curso se desenvolve todo em território colombiano.
(16) - A partir do marco da cabeceira do Macacuni, o limite é constituído por uma linha geodésica ( de 26.683 metros ), que no azimute 74º 56' 17"
alcança o marco da margem direita do Rio Negro, em frente à ilha colombiana São José.
(17) - Desse marco, por uma linha reta, no azimute 128º 53' 37", até a intersecção com o talvegue deste Rio Negro
(ponto tripartite Brasil-Colômbia-Venezuela).
Clique aqui para a Descrição em Espanhol