Na cidade de Assunção, aos 19 de outubro de 1874, reuniram-se
os Demarcadores Rufino Eneas G. Galvão (depois Barão de Maracajú)
e o Comissário paraguaio Domingos A. Ortiz, para "confrontar-se,
assignar-se e trocar-se
as Plantas da Serra de Maracajú" levantadas pela Comissão Demarcadora
(Referente ao Tratado de Limites de 1872).
"Em seguida foram apresentadas as ditas plantas, uma em português e outra
em espanhol, e foram examinadas por toda a comissão."
"Nestas plantas está representada com um traço contínuo de tinta encarnada
a linha de limites dos dois países".
"Esta linha, traçaca pelo mais alto da serra, parte do marco ... Iguatemy
e segue ... chega ao marco ... Ibicuhy".
PLANTA DA SERRA de MARACAJU
Levantada pela Comissão Demarcadora
dos Limites entre
o Brazil e o Paraguay 1874
"Do marco do Ibicuhy segue a linha divisoria por mato ao rumo
de 51º S.E. e distancia de 12 kil,7; sahe em campo junto
à vertente principal do Igurey ou Garei e vai ao rumo de 41º N.E.
na distancia de 4 kil,5; muda o rumo para 58º S.E. até
9 kil,8; sendo 3 kil,5 ainda em campo e restante na grande matta,
que se estende até o Salto das Sete-Quedas; continua por essa matta,
ao rumo geral de 69º N.E. na extensão de 61 kil,3, e depois,
ao rumo geral de 53º S.E. atravessa dous pequenos campos e,
com 43 kil,3 de distancia neste ultimo rumo, chega à 5ª e
mais importante das Sete-Quedas que são formadas pelo encontro
da serra com o rio Paraná, havendo em frente uma pequena ilha".